sexta-feira, 5 de novembro de 2010

COLUNA VERTEBRAL...

A Coluna Vertebral constitui o eixo ósseo do corpo humano promovendo sustentação e flexibilidade e protege a medula espinhal que se localiza em seu interior. Sua principal função é suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo para os ossos do quadril.



É composta por 33 corpos vertebrais, dentre eles 7 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeos.

Uma vértebra constitui-se de corpo, arcos, lâminas, pedículos, articulações posteriores e processos transverso e espinhoso, uma fina camada externa de osso cortical e em seu interior osso esponjoso.





As vértebras são dispostas em quatro curvaturas que facilitam o suporte da coluna oferecendo uma resposta à carga, semelhante a uma mola, dando equilíbrio e força, que são: lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e curvatura sacral.


Essas curvas aumentam a flexibilidade e a capacidade de absorver choques, enquanto mantém a tensão e estabilidade articular. As curvas da cervical e da lombar são devidas ao disco intervertebral que é mais alto na frente e a torácica é devida ao aumento em cunha das vértebras.




Um desequilíbrio muscular causa alterações das curvaturas da coluna vertebral que recebem nomes de acordo com sua localização: na região cervical seu aumento denomina-se lordose cervical geralmente associada com anteriorização da cabeça; na região torácica chama-se cifose o aumento da curvatura torácica normalmente associada com ombros curvos e, na região lombar quando está aumentada chama-se hiperlordose lombar acentuada pelo posicionamento anterior da pelve ou músculos abdominais fracos e a diminuição da curvatura denomina-se retificação lombar. O distúrbio postural mais sério é a escoliose, um desvio lateral da coluna.



Apresenta-se entre os corpos vertebrais, um disco, chamado disco intervertebral, depressível, capaz de absorver os aumentos de pressão numa súbita sobrecarga da coluna e conferir mobilidade entre as vértebras adjacentes. Estes discos que se intercalam são de fibrocartilagem (com uma polpa gelatinosa central) envolvidos por uma estrutura fibrosa entrecruzada e firmemente ajustada (anéis fibrosos). Os discos intervertebrais suportam enormes esforços, de modo que os anéis têm de ser fortes e elásticos.

E, unindo cada corpo vertebral podemos citar diversos ligamentos: longitudinal anterior e posterior, flavo, interespinhal e supraespinhal.


As patologias mais comuns e que serão discutidas posteriormente são:



•osteoporose;

•artrose;

•hérnia de disco;

•espondilolistese;

•escoliose;

•estenose espinhal;


Em caso de dúvidas sempre procure um profissional especializado e de sua confiança.



A eficácia do tratamento de dores com a massagem e acupuntura.

As dores causadas pelo bruxismo, pela disfunção da ATM e pelo uso de aparelhos ortodônticos podem ser tratadas através da massoterapia.


Muito freqüentemente, as crises de dor aguda ou mesmo as dores crônicas estão ligadas a contraturas (espasmos) de um ou mais músculos.


Desativando os pontos gatilhos, alongando e relaxando a musculatura, podemos ter resultados de eliminar ou suavizar profundamente as dores. Isto depende do grau de comprometimento, quanto tempo o problema esta instalado e o nível de comprometimento emocional envolvido.
 
 

Porque isto ocorre?


Isto ocorre porque a força que o aparelho faz para o alinhamento dos dentes pode gerar tanta tensão muscular que ativa pontos gatilhos (trigger point, em inglês).


O que são pontos gatilhos (trigger point, em inglês)?


Por definição, um ponto-gatilho é um local no músculo altamente irritável que se apresenta rígido à palpação e que produz dor, limitação na amplitude de alongamento, fraqueza sem atrofia e sem déficit neurológico.Em palavras mais simples, aqueles pontos que alguns sentem como uma "dorzinha gostosa" e outros com grande intensidade a ponto de retrair.



Uma vez desativado a dor não volta mais?


Os pontos-gatilho são instalados num músculo toda vez que este for sobrecarregado e exigido além da sua capacidade de tolerância no momento.
Uma vez instalado ele pode ficar em estado de latência por muito tempo, às vezes anos, até ser ativado.


O que ativa os pontos gatilhos?

Para ativá-lo basta apenas que se some a ele uma situação de stress físico e/ou emocional e uma nova sobrecarga do músculo.


Como sei que ele esta ativado?

Quando ativado ele produz um espasmo doloroso em algumas fibras do músculo.
 
Casos mais graves


A situação se complica quando o sistema nervoso, recebendo o sinal de dor, intervém exigindo que o músculo se contraia, numa tentativa de defendê-lo. Esta nova contração sobre o espasmo doloroso produz mais dor.




Fecha-se então um ciclo vicioso em que quanto mais dor for produzida pela contração, mais contração o sistema nervoso pede ao músculo. E o que começou com algumas fibras, logo envolve o músculo inteiro e até mesmo outros próximos, abrangendo toda uma região. Como exemplo disso temos então um torcicolo, bruxismo ou uma lombalgia.


Dói para desativar os pontos gatilhos?

Desativá-los pode ser bem doloroso, devendo por isso ser feito com calma e sensibilidade. Terminando com o alongamento dando ao músculo sua extensão normal



Existe outra forma de tratamento?

Sim. Podemos usar uma técnica de acupuntura chamada pontos ASHI. Significa a puntura dos pontos de dor que nem sempre coincidem com o ponto de acupuntura. Nesta técnica, ocorre uma dor mais intensa na hora do agulhamento que suaviza em segundos.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cuidado com as lesões no ciclismo

Pedalar parece muito simples para aqueles que andam de bicicleta desde criança. Basta pegar sua magrela e passear por aí, seja com um grupo de ciclismo ou sozinho pelas ruas e ciclovias. Certo? Errado. Inúmeros aventureiros da bike sofrem com lesões e incômodos dos mais diversos tipos, cujas causas variam desde as quedas, o uso inadequado dos equipamentos até a má postura e acidentes sérios.




"Em ciclistas é comum observarmos problemas nas rótulas e tendinites nos joelhos e no tendão de aquiles. Muitos relatam dores no pescoço, na lombar, e ao redor dos ombros na região dos músculos do trapézio", de acordo com o ortopedista Fabio Ravaglia.



O empresário Raphael Pazos pratica triathlon, modalidade que envolve natação, ciclismo e corrida, há seis anos. Apesar de não utilizar o esporte como profissão, ele leva os treinos e competições bastante a sério, mas já teve problemas de saúde por conta do esporte. "Em uma queda, acabei machucando o ombro. A ferida não cicatrizava, mas não dei muita importância na hora. Tempos depois, descobri um câncer de pele, relacionado à exposição ao sol e a falta de cuidado que tive com esse machucado". Uma boa dica que o esportista dá para aqueles que encaram competições ou longos percursos é não utilizar equipamentos diferentes daqueles utilizados nos treinos: "não invente de usar uma bermuda nova, que pode lhe causar machucados. Também é bom evitar comer durante a prova um lanche que você nunca ingeriu antes, por exemplo". Outro ponto importante é ter cuidado com a lombar, preocupando-se em fortalecê-la com exercícios de musculação.
 
Previna assaduras




As assaduras são também um problema frequente, porém fácil de serem resolvidas. O posicionamento correto do selim (assento) é fundamental, pois se ele estiver muito alto (em relação ao pedal) vai exigir maior movimentação das pernas e aumentar o atrito, favorecendo a irritação da pele. Além disso, o mais indicado é que o selim esteja em posição reta ou levemente abaixada. Os selins com amortecedor e com uma abertura central ajudam a evitar as assaduras. E vale usar bermudas de ciclismo que mantêm a pele livre de umidade.

Mantenha a pose




A postura é fundamental para evitar dores e até lesões a longo prazo. "O guidão deve estar em uma altura que permita que você mantenha as costas eretas e os braços relaxados, mas não muito próximos ao corpo para não sobrecarregar as articulações", explica Fabio Ravaglia.



Há um truque simples para saber a altura correta do assento: "fique em pé do lado da bicicleta - o assento deverá estar na altura do seu quadril", diz Fabio. É importante manter a cabeça alinhada, além de coluna e pescoços relaxados. "Relaxe também as mãos, os cotovelos e os ombros. Mantenha o joelho em uma altura inferior às mãos durante as pedaladas", diz o ortopedista.



"Fique em pé do lado da bicicleta - o assento deverá estar na altura do seu quadril."

Cuide da lombar



As dores lombares são uma reclamação frequente e costuma também ser decorrente da má postura do ciclista sobre a bike. "Fortalecer o abdômen é um truque importante para a sustentação do corpo do ciclista sobre a bike e evitar as dores". Na academia ou em casa, capriche nos exercícios de musculação e abdominais para fortalecer o "core" ou cinturão de força, que é a região muscular que envolve essa região da coluna vertebral. É fundamental fazer alongamentos antes e depois de pedalar. E para quem está começando, vale pedalar por um período de tempo que não cause dores nas costas e ir aumentando o tempo gradativamente.



Proteja os joelhos



Outro cuidado é que pedalar de maneira incorreta ou a sobrecarga pode causar tendinite nos joelhos ou problemas nas rótulas. "Manter o pedal muito frouxo contribui para esses problemas, além de aumentar as chances de estiramento no tornozelo", diz Fabio. No entanto, também é importante não jogar o peso do corpo todo sobre os membros superiores. Outra dica importante é não movimentar o quadril para os lados, como se estivesse rebolando, evitando problemas na articulação dos quadris.



Dieta rica em peixes é saudável para gestantes

Por muito tempo se acreditou que comer frutos do mar poderia fazer mal para mulheres grávidas. Uma boa parte desses alimentos exige cuidado extra das gestantes, mas o peixe definitivamente não pode entrar nessa lista. Rico em ômega 3, ele deve fazer parte da dieta das gestantes.


De acordo com pesquisas feitas no Canadá, mães que comem mais ômega 3 tem bebes com uma visão melhor. Além disso, estas crianças tiveram uma resposta mais efetiva ao desenvolvimento muscular e mental. A nutricionista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Viviane Chaer explica que esta substância é essencial para a formação do cérebro e dos neurônios da criança durante a gravidez.



O ômega 3 está presente em peixes como salmão, bacalhau, truta, sardinha e atum e é responsável pela “limpeza corporal”. Alberto D’Aurea, ginecologista e obstetra da Maternidade Santa Joana, diz que esse nutriente limpa o corpo dos restos metabólicos, os radicais livres. “O ômega 3 tem a capacidade de limpar as reações de todos os meios em que consegue penetrar. E ao se purificar o meio que alimenta o feto, com certeza se oferta proteínas mais limpas a ele”, afirma D’Aurea.



Outra pesquisa recente mostra que crianças cujas mães consumiram, no mínimo, 340 gramas de frutos do mar por semana obtiveram maior QI verbal e uma avaliação superior em habilidades de comunicação. “Todos os benefícios vindos de uma alimentação balanceada na gravidez, você percebe de forma clara nos primeiros sete anos de vida da criança”, comenta o ginecologista.



Com moderação



Apesar de conter baixo teor de gordura, os peixes e frutos do mar ainda apresentam certos perigos. Segundo Viviane, é com o mercúrio que a futura mamãe deve se preocupar. “Todo peixe vai ter uma determinada concentração de mercúrio que é tolerável. Em quantidades pequenas não faz mal ao nosso organismo”, explica a nutricionista.



Em altas doses, o mercúrio pode ser armazenado em órgãos como rins, fígados e pâncreas. A nutricionista afirma que em altíssimas doses, a substância pode causar problemas neurológicos e musculares. Ela explica que, além de tentar descobrir a região de onde vieram os animais, é bom evitar o consumo de peixes predadores como o cação, porque eles tendem a ter maior concentração da substância no organismo.



Para D’Aurea, é complicado saber de que região o peixe veio, por isso, o obstetra prefere delimitar as porções do alimento para a gestante. “Se a grávida conseguir ingerir três vezes por semana, um filé de peixe de aproximadamente 150 gramas, está muito bom”, recomenda.



Mas e o sushi?

“Gestantes que nunca tiveram contato com o toxoplasma estão proibidas de ingerir peixe cru”, afirma categoricamente Alberto D’Aurea. O obstetra diz que a melhor forma de ingestão de peixes, mesmo para mulheres que já tiveram toxoplasmose, é mesmo assada ou grelhada. Já Viviane Chaer recomenda que as grávidas tenham a mesma preocupação com peixes cozidos e crus. “Precisa verificar se o peixe está fresco e se ele teve uma técnica higiênica de preparo”, diz ela.



Os frutos do mar que são consumidos de sua forma natural (ostras e mariscos) também devem ser evitados, de acordo com os especialistas. Eles explicam que esses alimentos crus tem maior tendência a dar infecções gastrointestinais e as gestantes precisam se manter afastadas destes tipos de doença.