sexta-feira, 18 de julho de 2014

Reparo e regeneração tecidual

Até na estética tem "nem nem"?


- “Nem demais, nem de menos!”. Repito sempre nos cursos que ministro.
Respeitar as fases do processo de reparo e regeneração tecidual é de extrema importância. Os recursos usados nos tratamentos estéticos, dentre eles, radiofrequência, ultrassom de alta potência, carboxiterapia, luz intensa pulsada, laser de alta potência, dentre outros, são tratamentos potentes, com resultados significativos em vários distúrbios estéticos. Mas como essas modalidades de energia atuam nos tecidos?
Quando somos jovens, estímulos hormonais, em especial o GH (hormônio de crescimento), induzem à síntese de proteínas e então crescemos. Nossa pele é lisa e o corpo é saudável, a degradação proteica é sempre menor que a produção. Ao atingirmos a fase adulta, por volta dos 25 anos, o estímulo de síntese tende a se equiparar ao de degradação das proteínas promovidas pelas proteases. A partir disso, iniciamos um processo em que a produção e os hormônios tendem a diminuir, o estímulo de síntese diminui gradativamente, as enzimas de degradação aumentam sua atividade e… envelhecemos…  Esse processo é inerente, todos vamos envelhecer… Mas com qual velocidade?
Sabemos que se fizermos atividade física regularmente, o processo de envelhecimento pode ser retardado. No exercício físico, para que ocorra ganho de massa muscular e remodelagem corporal, exige-se que a atividade aplicada seja sempre acima dos esforços que fazemos nas atividades de vida diária, esse método é chamado de “Princípio de Sobrecarga” por fisiologistas. A atividade intensa estimula a produção de hormônios e fatores de crescimento que promovem a produção de proteínas, porém, se o exercício é realizado em excesso, especialmente, sem intervalos de recuperação, pode ser maléfico, inclusive acelerando o processo de envelhecimento por liberação de radicais livres.

SAIBA MAIS


Essa analogia pode ser aplicada aos tratamentos estéticos. Quando usamos determinadas energias, estimulamos os tecidos desvitalizados a reagir e precisamos dar intervalos para que o corpo tenha tempo de resposta.
Os equipamentos usados nos tratamentos estéticos estão cada vez mais potentes, os resultados são cada vez melhores, porém, os princípios relacionados ao tempo de recuperação e resposta tecidual também devem ser respeitados. Atuamos no limite da lesão para desencadear uma resposta orgânica que chamo de “Princípio de Sobrecarga da Estética”. Um bom exemplo é quando aplicamos um peeling químico na pele, o que realmente fazemos? “Queimamos” a pele com ácidos, porém, não é uma queimadura clássica e, sim, algo controlado, modulado. Deixamos o ácido agir até determinada camada da pele, removemos e tamponamos. Essa “lesão” é subclínica, sem a intensidade dos fenômenos clássicos de um processo inflamatório, mas deve ser suficiente para ativar o processo de reparo e regeneração tecidual. Esse mecanismo ativa a principal célula da estética, o fibroblasto.
fibroblasto
Essa célula é responsável por toda a síntese de proteínas, dentre elas, o colágeno, a elastina, a substância fundamental amorfa que preenche os espaços entre as células e estruturas que compõem a pele. O tratamento induz uma reestruturação tecidual que dá aspecto mais luminoso e jovem à pele.
E essa resposta obedece às fases de reparo e regeneração tecidual de forma similar, envolvendo diferentes tipos de células e atuação temporal delas após o tratamento, no entanto, é importante ressaltar que a figura abaixo representa uma resposta inflamatória clássica com presença de calor, rubor, dor e edema, por isso, o número relativo de células por área é alto. Nos tratamentos estéticos, essa reação é bem mais branda e, geralmente, imediatamente após a sessão, a região tratada pode apresentar aumento de temperatura, avermelhada, sensação de desconforto e ligeiro edema. Essas reações são transitórias, isto é, desaparecem após alguns minutos ou horas, mas são indícios de que foram o suficiente para desencadear o processo de reparo e regeneração que vai culminar com a ativação do fibroblasto, e esse é nosso objetivo.
fibroblasto 2
Observe que imediatamente após a lesão, as células que prevalecem são inflamatórias que predominantemente produzem enzimas de degradação, que produzem fatores de crescimento que vão ativar outras células, em especial o fibroblasto, e células endoteliais para que novos vasos sanguíneos e linfáticos brotem, o pico dessa reação ocorre no 3º dia. Observe também que o ciclo de atividade do fibroblasto se inicia entre o 2º e o 3º dia, tem um pico entre o 5º e o 8º dia e decai acentuadamente por volta do 15º dia. Alguns autores colocam que essa atividade, chamada de fibroplasia, perdure até, aproximadamente, o 21º dia.
Conclusão 1: Se tratamentos potentes forem aplicados diariamente ou muito próximos, teremos predomínio de células de degradação e não de síntese.
Conclusão 2: Os intervalos devem respeitar o ciclo de atividade do colágeno que é, no mínimo, de 7 dias.
Conclusão 3: Temos que ter em mente que podemos dar o mesmo estímulo em diferentes pessoas e elas podem ter respostas diferenciadas porque a resposta tecidual é individual e dependente de fatores hormonais, nutricionais, idade, etc.
Conclusão 4: Imediatamente após o tratamento e no intervalo entre as sessões, podemos fornecer substratos, vitaminas, oligoelementos, entre outros, via dermocosméticos para melhorar a qualidade do tratamento e, assim, obter melhores resultados.
Conclusão 5: Pessoas com melhores condições nutricionais respondem muito melhor ao tratamento. A alimentação equilibrada orientada por um nutricionista, ou mesmo o uso de nutricosméticos devem ser alicerces de um bom tratamento.
Conclusão 6: Recursos que aceleram o processo de reparo e regeneração tecidual podem e devem ser utilizados entre as sessões, sempre em doses terapêuticas.
Sim! Equilíbrio e harmonia são essenciais na hora de montar um protocolo de tratamento. Conhecimentos sobre a fisiologia de reparo e regeneração tecidual também!
Como tudo na vida…Nem demais, nem de menos!

Ultrassom focalizado e ultracavitadores

O que deve se saber antes de comprar uma tecnologia deste tipo?


Artigo escrito com a colaboração do Professor Esteban Fortuny, Santiago, Chile.
Há mais de 4 anos venho estudando, juntamente com um grupo de pesquisadores, a ultracavitação e o ultrassom focalizado. Em todos nossos cursos passamos muita evidência científica de como usar corretamente estas tecnologias, no entanto, muitos profissionais fazem as mesmas perguntas quando começam a utilizar e se deparam com milhões de marcas: Qual equipamento é o melhor? Será que este aparelho realmente faz o que promete? Você me recomenda comprar? Como pesquisadores optamos pela neutralidade de não mencionar marcas associadas, portanto, sugerimos uma lista do que você deve saber “antes”  de comprar uma ultracavitação ou um ultrassom focalizado.
CONCEITOS DISTINTOS:
O ultracavitador apresenta um transdutor plano, porém associado a correntes elétricas terapêuticas e de altas intensidades de energia  são usadas em tratamentos estéticos com o intuito de favorecer a lipólise . O ultrassom focalizado de alta intensidade – HIFU (High Intensity Focused Ultrasound) apresenta  transdutor curvo que emite as ondas sonoras com profundidade controlada em uma área mais  focalizada que o ultracavitador e também é utilizado com o mesmo objetivo.
FABRICANTES  E DADOS TÉCNICOS
O primeiro ponto importante na avaliação de um equipamento são as informações passadas pelo fabricante: Se o fabricante não fornecer a informação, desconfie , é fundamental para sua segurança que todos os dados estejam disponíveis para seu conhecimento.
Há algumas informações técnicas importantes que falam sobre a tecnologia, por exemplo,  como saber exatamente a área de emissão do equipamento (isto tem relação com seu calculo de tempo de aplicação), a potencia, intensidade por cm2 e frequência ( que se relaciona com a profundidade a ser atingida no tecido e os cuidados na forma de aplicação). Outra informação técnica é o BNR que indica se esta emissão é simétrica ou assimétrica.
INTENSIDADE: A CHAVE PARA O SUCESSO!
A intensidade é medida em W/cm2 e exprime uma relação entre a potência do equipamento com a área de emissão ( ERA ) . Por regra, os ultracavitadores geram cavitação inestável gerada apenas em intensidades de emissão iguais ou superiores a 3 W/cm2 . Se o equipamento não conseguir chegar a este valor, provavelmente, trata-se de um ” ultrassom convencional ” em suas mãos, disfarçado de ” ultracavitador.”
EFICÁCIA COMPROVADA: QUEM DISSE ?
Sempre é bom solicitar informações de pessoas que já têm o equipamento. Como foram os seus resultados?
Mas o ideal e que precisamos adotar como habito é questionar se a empresa  tem algumas publicações ou estudos científicos que comprovem a sua eficácia e principalmente, onde foram publicados estes estudos. A segurança quanto ao rigor metodológico vai te dar mais confiança em estar usando algo que realmente tem comprovação cientifica séria. Hoje é possível publicar de tudo, mas as revistas cientificas indexadas selecionam os trabalhos que demonstram uma real seriedade.
Alta ou baixa frequência : QUEM É MELHOR ?
Tanto os equipamentos de baixa quanto de alta frequência são efetivos, isto é fato! Há estudos com ambos e devemos considerar vantagens e desvantagens de cada um.· Equipamentos de Alta Frequência  tem penetrações mais baixas e são bastante superficiais, portanto, podem ser usados sem a necessidade de fazer a dobra cutânea em áreas com presença de vísceras . No entanto, muitas pesquisas incluem Low Frequency  (Baixa frequência) que são mais eficazes mas penetram mais profundo e necessitam de efetuar a dobra cutânea ao ser utilizado por motivo de segurança e para resultados mais efetivos. Sua desvantagem é que  pode gerar um zumbido no ouvido, às vezes desagradável para o paciente. Outra pergunta que não deve faltar: como e em quanto tempo devemos efetuar a calibragem do equipamento?

REFERENCIAS
Moreno-Moraga J, Valero-Altés T, Riquelme AM, Isarria-Marcosy MI, de la Torre JR. Body contouring by non-invasive transdermal focused ultrasound. Lasers Surg Med. 2007; 39(4):315-23.
Haar G.; Cossious C. High intensity focused ultrasound: physical principles and devices. Int J Hyperthermia, 2007.
Meyer, P. F. ; Silva, R.M.V. ; Ronzio. O.A. ; Antonelli, C. ; Fuchis. K. ; Brienza, D. ; Deveiks, I. ; Goemz, D. . Ultracavitación de baja frecuencia: estudio de caso. CATUSSABA – Revista Científica da Escola da Saúde (UnP), v. 2, p. 11-20, 2012.
Meyer, P. F. ; Carvalho, M. G. F. ; Andrade, L.L. ; Lopes, R.N.S. ; Delgado,A.M. ; ARAUJO, H. G. ; Nóbrega,L.L.M. ; NOBREGA, M. M. ; BARICHELLO, P.A. ; SILVA, R. M. V. . Efeitos da ultracavitação no tecido adiposo de coelhos. Fisioterapia Brasil, v. 13, p. 106-111, 2012.

Tratamento pós-lipoaspiração com radiofrequência de 27,12 MHz

Cuidados e manuseio da radiofrequencia no pós-operatório de cirurgias estéticas



A mídia impõe um padrão de beleza irreal que estimula a busca por tratamentos estéticos para reduzir medidas. A cirurgia plástica, muitas vezes, é o tratamento de escolha para redução de gordura localizada em determinados pacientes. Neste contexto se insere a lipoaspiração, no qual é um procedimento cirúrgico que realiza a introdução de finas cânulas para remoção do excesso de tecido adiposo.
No pós-operatório imediato e nas primeiras 4 a 6 semanas após o procedimento, são necessários cuidados especiais para o controle do processo inflamatório, estimulação do processo de reparo tecidual e para a prevenção de fibroses e aderências importantes. Neste contexto, se insere o ultrassom terapêutico, terapia combinada, correntes analgésicas e drenagem linfática, sendo estas, técnicas essenciais para a prevenção de complicações.
Após 4 a 6 semanas e/ou depois de uma avaliação criteriosa que aponte a ausência de sinais inflamatórios e dor, é possível a associação de outras técnicas como a massagem mecânica, radiofrequência, carboxiterapia e terapias manuais que contribuem positivamente com processo de remodelagem tecidual.
No pós-operatório tardio deste tipo de procedimento, caso o paciente não tenha recebido intervenção terapêutica precoce, o risco de fibroses e aderências cicatriciais é extremamente alto. Neste sentido, para o tratamento dessas alterações teciduais são necessários recursos que realizem um aquecimento do tecido.
A radiofrequência de 27,12 MHz permite a geração de um campo eletromagnético, sendo a energia eletromagnética direcionada para a hipoderme através do aplicador monopolar, o qual permite um aquecimento profundo e controlado. A temperatura deve ser mantida entre 37 e 38 °C para que haja aumento do fluxo sanguíneo local e amolecimento tecidual com diminuição da densidade do colágeno, além de tornar a substância fundamental amorfa mais maleável. Este aquecimento tecidual facilita a mobilização cicatricial para tratar cicatrizes hipertróficas e/ou evitar a ocorrência destas. Dessa forma, a radiofrequência permite o tratamento eficaz das fibroses e aderências, tornando a superfície da pele mais uniforme.
Em relação ás equimoses pós-lipoaspiração, a radiofrequência de 27,12 MHz favorece a absorção dessas equimoses devido ao seu efeito anticoagulante e ao aumento da circulação local.
No contexto dos cuidados pós-operatórios, caso o paciente venha a apresentar flacidez de pele pós-lipoaspiração, o aplicador bipolar da radiofrequência de 27,12 MHz é indicado para promover a “termocontração do colágeno dérmico” (efeito lifting) com encurtamento e espessamento das fibras de colágeno, e estimular a atividade dos fibroblastos para que haja a neocolagênese e neoelastogênese, visando o aumento da firmeza e elasticidade da pele. Para isso, a temperatura considerada terapêutica na faixa de 40 a 42°C deve ser mantida na superfície da pele durante toda a aplicação. Além disso, esta temperatura estimula a remodelagem tecidual para melhor alinhamento das fibras colágenas.
É importante salientar que, para atendimento pós-lipoaspiração com radiofrequência, é necessário atenção às contraindicações da técnica, manter contato direto com o médico cirurgião para verificar as possíveis intercorrências cirúrgicas que possam coexistir, além de respeitar a resposta individual de cada paciente ao processo de reparo e regeneração tecidual
Artrose, reumatismo,artrite???? O que eu tenho?




As extremidades dos ossos que formam as articulações são revestidas por cartilagens esbranquiçadas, que em contato com o líquido sinovial, uma espécie de lubrificante que é produzido nas articulações, facilitam os movimentos acionados pelos músculos. A cartilagem das articulações também é responsável por absorver parte do impacto direto dos movimentos sobre os ossos. O desgaste natural ou causado por lesões diretas da cartilagem como o resultado de certas fraturas, por exemplo, pode desencadear a artrose, que leva a uma diminuição do arco de movimento, ou seja, da capacidade de ações básicas como girar, estender e flexionar os membros.

Leia a entrevista com o médico Paulo Henrique Araujo, ortopedista e cirurgião graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, com especialização em traumatologia ortopédica e cirurgia do joelho e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho (SBCJ) e da Sociedade Latinoamericana de Artroscopia de Joelho e Trauma Desportivo (SLARD).

1.O que é artrose do joelho? A artrose é o desgaste da cartilagem de uma articulação. Pode acontecer em qualquer junta. O joelho é o que mais sofre com o problema em função de seu uso constante, seja nas atividades do dia a dia, nas práticas esportivas ou outras atividades de movimento, como a dança.

2.Como ela se desenvolve e quais os sintomas? A artrose é uma doença esperada para todas as pessoas. Normalmente a cartilagem articular, ao longo dos anos, vai sofrendo um processo natural de desgaste pelo uso constante variando de intensidade de pessoa para pessoa. O sintoma mais comum é a dor, derrame articular (água no joelho), alteração do alinhamento normal das pernas (pernas arqueadas ou em forma de "X") perda do movimento completo de flexão e extensão dos joelhos e crepitação (rangidos).

3.A dificuldade em andar ou mesmo descer/subir escadas já pode ser o indício de artrose? Em alguns casos sim, mas também pode ser devido a uma infinidade de outras razões. É preciso avaliar o caso com atenção.

4.Quem é mais sujeito a ter artrose? Por que? Existe uma faixa etária? Mulheres são mais acometidas pela artrose de joelho que os homens. As razões são variadas, mas ainda controversas. A obesidade está diretamente correlacionada com a artrose, pelo fato de sobrecarregar a articulação. Hereditariedade também está relacionada com a artrose, ou seja, uma pessoa na qual um dos pais ou os dois, teve artrose é mais propenso a ter a doença também. Por fim, pacientes que sofreram traumas nos joelhos, por lesão do ligamento cruzado anterior, posterior, meniscos e fraturas, mesmo que operados, podem desenvolver artrose com o passar do tempo.

5. Existe alguma forma de prevenir a artrose? Manter o peso adequado e realizar exercícios que promovam o fortalecimento muscular.

6.Quais os tratamentos para combater a artrose? Perda de peso, fortalecimento muscular, evitar atividades de impacto, uso de bengala, analgésicos, fisioterapia e hidroterapia são tratamentos sintomáticos, ou seja, ajudam a combater a dor e devem sempre ser empregados. Não há tratamento eficaz para combater a doença "artrose". Medicações orais, chamados antiartrósicos, e os injetáveis que são aplicados dentro do joelho, como os derivados do ácido hialurônico, podem melhorar os sintomas temporariamente, mas em muitos pacientes não surtem nenhum efeito. Uma vez desgastada a cartilagem articular, não há recuperação possível. Se os tratamentos sintomáticos não forem eficazes, o tratamento cirúrgico pode ser uma solução. Neste caso, a cirurgia mais comum é a implantação de uma prótese de joelho.

7.Quando a cirurgia é indicada? Qual a tecnologia usada? (videoartroscopia, cirurgia robótica etc).
 A cirurgia mais indicada para o paciente com artrose avançada de joelho é a prótese de joelho. A cirurgia consiste na substituição da superfície articular do joelho que está desgastada por implantes de metal e polietileno. A cirurgia pode ser realizada de forma convencional ou guiada por computador, o que é chamada no meio ortopédico de cirurgia navegada.

8.Quais são os cuidados no pós-operatório? A doença pode voltar? Na cirurgia de prótese de joelho, como na maioria das cirurgias ortopédicas, o tratamento fisioterápico após a cirurgia é extremamente importante para se obter um bom resultado. Uma prótese de joelho, como qualquer outra prótese articular, se desgasta com tempo, pois sua durabilidade estimada é de 15 anos. Quando fica constatado que a prótese se desgastou, a solução é uma nova cirurgia chamada de "revisão".

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